🌎 EcoNews – Edição Dezembro 2025

Crise hídrica, debate sobre incineradores, Consulta Pública sobre Resíduos em SP e mais

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@AGF_Ambiental

11/27/20257 min read

🌎 EcoNews – Edição Dezembro (2025)

Panorama Ambiental • Água • Resíduos • Inovação • Governança Climática

1. Crise Hídrica Reaparecendo: São Paulo sob pressão até 2026

Estudos recentes mostram que metade da população do estado pode enfrentar risco de abastecimento em função da combinação entre estiagem prolongada, mananciais fragilizados e expansão urbana acelerada.
O Sistema Cantareira, novamente em queda, acende alerta estrutural para 2026.

Em contrapartida, a Sabesp foi eleita Empresa do Ano em premiação nacional — reconhecimento ao avanço operacional, mas que destaca o desafio de conciliar excelência empresarial com segurança hídrica em um cenário cada vez mais volátil.

O tema reforça a necessidade de:

  • gestão integrada de bacias;

  • revitalização de mananciais;

  • redução de perdas;

  • soluções baseadas em natureza (NBS);

  • planejamento climático de longo prazo.

Água será o eixo central de todas as políticas públicas paulistas nos próximos anos.

Confira a íntegra em:

Veja Negócios. Sabesp é eleita Empresa do Ano na premiação Top 30. Disponível em: https://veja.abril.com.br/economia/sabesp-e-eleita-empresa-do-ano-na-premiacao-top30-de-veja-negocios/. Acesso em: 1 dez. 2025.

Estadão. SP tem metade da população com abastecimento de água em risco. Disponível em: https://www.estadao.com.br/sao-paulo/sp-tem-metade-da-populacao-com-abastecimento-de-agua-em-risco/. Acesso em: 1 dez. 2025.

Metrópoles. Cantareira entra em nível crítico e pode enfrentar risco até 2026. Disponível em: https://www.metropoles.com/sao-paulo/cantareira-nivel-critico-risco-2026. Acesso em: 1 dez. 2025.

2. PGIRS-SP 2025: consulta pública, diretrizes e disputas

O novo ciclo do PGIRS-SP consolida metas para reduzir aterros, ampliar a compostagem, fortalecer triagem e digitalizar fluxos de resíduos.
As contribuições da sociedade civil apontam para um plano mais moderno, circular e orientado por dados — movimento essencial para uma cidade com geração crescente de resíduos e pouca área disponível para destinação.

A AGF Ambiental disponibilizou análise completa em seu portal, reforçando a importância de participação qualificada no processo decisório.

Confira os detalhes em:

AGF Ambiental. Consulta pública do PGIRS São Paulo. Disponível em: https://www.agfambiental.com.br/consulta-publica-do-pgirs-sao-paulo. Acesso em: 1 dez. 2025.

3. Debate sobre incineradores: tecnologia × justiça ambiental

A instalação de usinas de incineração/valorização energética gerou mobilização em várias regiões da capital e da Grande São Paulo — Barueri, Zona Sul, Zona Leste e municípios vizinhos.

Embora a mobilização seja diversa, pesquisas destacam que os riscos ambientais e de saúde recaem de modo mais intenso em áreas com menor infraestrutura e pior qualidade do ar, criando um cenário de desigualdade ambiental.

Preocupações identificadas:

  • emissões atmosféricas em locais já pressionados;

  • impacto sobre compostagem, biodigestão e reciclagem;

  • risco de dependência de tecnologias que incentivam maior geração de resíduos;

  • ameaça ao trabalho de catadores e à logística reversa;

  • supressão de vegetação nativa em áreas vulneráveis aos extremos de calor

  • contradição com compromissos climáticos debatidos na COP30.

Em paralelo, movimentos sociais — incluindo propostas legislativas em defesa da compostagem — reforçam que soluções não térmicas são mais alinhadas ao PGIRS e às políticas de baixo carbono.

A AGF Ambiental atua justamente nessa interseção: técnica, justa e territorialmente equilibrada.

Veja mais informações em:

Nós, Mulheres da Periferia. Mobilização contra instalação de incinerador em SP. Disponível em: https://nosmulheresdaperiferia.com.br/moradores-de-periferia-de-sp-se-mobilizam-contra-instalacao-de-incinerador-de-lixo/. Acesso em: 1 dez. 2025.

A Verdade. Primeira usina de incineração do Brasil é ameaça socioambiental. Disponível em: https://averdade.org.br/2023/06/primeira-usina-de-incineracao-de-lixo-urbano-do-brasil-e-ameaca-socioambiental/. Acesso em: 1 dez. 2025.

Folha de Alphaville. Instalação de usina de lixo em Barueri gera manifestação de moradores. Disponível em: https://www.folhadealphaville.com.br/cidades/instalacao-de-usina-de-lixo-em-barueri-gera-manifestacao-de-moradores. Acesso em: 1 dez. 2025.

4. Compostagem, rastreabilidade e inovação local (REDUS, GeoREDUS, FabLab)

São Paulo avança em plataformas de monitoramento e rastreamento ambiental.
Entre elas:

  • REDUS e GeoREDUS, que ampliam a rastreabilidade da fração orgânica e a medição das emissões evitadas;

  • Comparativos técnicos entre compostagem × aterro, evidenciando a vantagem climática da valorização biológica;

  • FabLab Composta.ai, um espaço de prototipagem,  desenvolvimento e validação do modelo e as tecnologias associadas ao processo de compostagem, incluindo ações reais de compostagem urbana, educação ambiental, sensores e automação para validar tecnologias .

Essas iniciativas colocam o estado na vanguarda de modelos circulares baseados em dados, com grande aderência às metas do PGIRS.

IstoÉ. Movimento Pretas do PSOL apresenta PL que estimula compostagem em SP. Disponível em: https://istoe.com.br/movimento-pretas-do-psol-apresenta-projeto-de-lei-em-estimula-a-compostagem-em-sp/. Acesso em: 1 dez. 2025.

Composta.Ai. Projetos Composta.Ai, Redus, GeoRedus e FabLab Ambiental. Disponível em: https://composta.ai/compostaai-redus-georedus e https://composta.ai/compostaai-fablab. Acesso em: 1 dez. 2025.

5. Investimentos federais: Novo PAC destina R$ 245 milhões para o setor de resíduos

O Ministério das Cidades liberou novo pacote de investimentos para ampliar infraestrutura de:

  • compostagem e biodigestão;

  • transbordo e triagem;

  • encerramento de lixões;

  • modernização da gestão municipal.

Isso pode acelerar projetos travados, mas exige capacidade técnica, licenciamento preciso e monitoramento contínuo — áreas onde consultorias especializadas se tornam decisivas para transformar aporte financeiro em resultados tangíveis.

Matéria completa em:

Ministério das Cidades. Novo PAC financia R$ 245 milhões para gestão de lixo. Disponível em: https://share.google/9EUUTesECERTJv9g8. Acesso em: 1 dez. 2025.

6. Governança Climática: São Paulo na COP30

O IPT teve participação de destaque na COP30, contribuindo em painéis sobre cidades de baixo carbono, bioeconomia, energia limpa, desastres climáticos e inovação tecnológica. A presença em espaços como Blue Zone, Green Zone e eventos setoriais reforçou a importância da ciência aplicada no desenho de soluções para mobilidade sustentável, gestão de resíduos, resiliência urbana e cadeias produtivas da biodiversidade — temas centrais para o planejamento territorial contemporâneo.

Na agenda internacional, o Instituto avançou em cooperação técnica ao acompanhar o Belém Technology Implementation Programme (BTIP) e firmar um memorando com a South African Local Government Association (SALGA). A atuação consolidou o papel do IPT na transição para uma economia de baixo carbono, integrando pesquisa, tecnologia e políticas públicas — movimento que converge diretamente com a visão da AGF Ambiental de governança técnica e soluções mensuráveis para territórios em transformação.

Veja mais informações em:

IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Participação do IPT na COP30. Disponível em: https://www.linkedin.com/posts/iptsp_nesta-terça-feira-dia-11-de-novembro-transcorreram-activity-7394082036401025024-2ASY/. Acesso em: 1 dez. 2025.

7. Lei Geral do Licenciamento Ambiental: flexibilizações e insegurança jurídica

O Congresso Nacional aprovou mudanças que descaracterizam o Licenciamento Ambiental e ampliam dispensas para obras e atividades de significativo impacto, consolidando um dos maiores retrocessos ambientais das últimas décadas. Segundo organizações socioambientais, a medida enfraquece instrumentos de controle, reduz transparência, limita a participação social e cria brechas para liberar empreendimentos sem avaliação adequada de riscos climáticos, hídricos e territoriais — justamente em um momento em que o país enfrenta eventos extremos cada vez mais frequentes.

Para a AGF Ambiental, o cenário reforça a necessidade de governança técnica, avaliação integrada de território e métricas mensuráveis. Em contextos de fragilização regulatória, cresce o papel das consultorias ambientais comprometidas com metodologias robustas, diagnóstico preciso e gestão de riscos baseada em evidências — elementos fundamentais para proteger comunidades, recursos naturais e a competitividade de projetos públicos e privados.

Confira na íntegra em:

INSTITUTO SOCIO AMBIENTAL. ONGs vão à Justiça contra derrubada de vetos do PL da Devastação. Disponível em: Congresso liquida de vez licenciamento e consolida retrocesso ambiental histórico | Instituto Socioambiental. Acesso em: 4 dez. 2025.

Entre Riscos e Oportunidades

Água, resíduos, clima e justiça socioambiental convergem para um mesmo ponto:
decisões ambientais agora precisam ser territorializadas, baseadas em evidências e orientadas por dados.

A combinação de:

  • avanço da crise hídrica,

  • debates sobre incineração,

  • nova governança climática,

  • ferramentas digitais (REDUS/GeoREDUS),

  • consulta pública do PGIRS,

  • investimentos do PAC,

  • e mudanças no licenciamento

cria um cenário desafiador — mas também fértil para soluções mais inteligentes, sustentáveis e inclusivas.

Como a AGF Ambiental pode ajudar:

Os movimentos recentes no eixo São Paulo — da revisão do PGIRS às tensões hídricas, passando pelo debate sobre incineradores e pelos avanços em baixo carbono — evidenciam que o território exige planejamento ambiental qualificado, decisões baseadas em dados e mecanismos de governança que assegurem continuidade, transparência e resultados mensuráveis.

A AGF Ambiental reforça seu posicionamento técnico: governança, métricas verificáveis e soluções de baixo carbono são o centro das nossas entregas, sempre com visão integrada de território.

Essa abordagem permite apoiar prefeituras, empresas e organizações na transição para modelos sustentáveis mais eficientes, resilientes e alinhados às exigências atuais de política pública, regulação e responsabilidade socioambiental.

Conte com a AGF Ambiental para entregas de sustentabilidade aplicada, com rigor técnico, visão sistêmica e resultados mensuráveis. ✅🌱♻️