“Não estamos fazendo um bom trabalho para conter aquecimento global”, diz CEO da Raízen

Mussa e CEOs da Suzano, Embraer, Tupy e JBS coordenam grupos de trabalho do B20, braço de negócios do grupo das 20 maiores economias do mundo

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@AGF_Ambiental

2/1/20243 min read

Contexto do aquecimento global e dos desafios para a transição energética no Brasil

O aquecimento global é um dos maiores desafios da humanidade no século XXI. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), é preciso limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C até o final do século, para evitar consequências catastróficas para o planeta. Para isso, é necessário reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo fenômeno.

As principais economias globais e as organizações privadas não estão fazendo um bom trabalho para desacelerar os impactos das mudanças climáticas. A análise é Ricardo Mussa, CEO da empresa Raízen. “Ano passado foi o mais quente até agora e o ambiente suplica por mudanças.”

O Brasil é um dos países mais ricos em recursos naturais do mundo, e tem um grande potencial para explorar as energias renováveis, que são fontes de energia limpa, sustentável e de baixo carbono. No entanto, ainda há muitos desafios para a transição energética no país, como a dependência de combustíveis fósseis, a falta de infraestrutura, a burocracia e a resistência de alguns setores.

Mussa encabeça um dos grupos de trabalho do B20 Brasil, lançado nesta segunda-feira, 29, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), no Rio de Janeiro. Desde a criação do B20, braço de negócios do G20, essa é a primeira vez que o Brasil assume a coordenação. “Nas edições passadas do B20, eu vi muitas boas ideias, mas ainda tem muita dificuldade em colocar isso em ação. Então os objetivos [agora] são para colocar tudo em ação.

Segundo o executivo, o desafio é fazer o trabalho em escala global. “Vejo muitas iniciativas que estão sendo feitas na Europa e nos Estados Unidos que não são tão óbvias. Queremos criar uma vitrine de ideias para o mundo. Sinto que estamos no momento certo para tomar as iniciativas”, diz Mussa.

Nos grupos de trabalho do B20, o presidente da Raízen é acompanhado de outros executivos de grandes empresas como Walter Schalka, CEO da Suzano e Gilmar Tomazoni, da JBS. e Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer que acreditam que: "para atingir a meta de 1,5°C, e que é preciso acelerar a transição energética para fontes renováveis e de baixo carbono."

Um dos desafios para a longevidade das empresas é a sustentabilidade, passando também pela acessibilidade das ferramentas de inteligência artificial. “O desenvolvimento rápido das tecnologias e a forma como ele facilita novos produtos e modelos de negócios pode ajudar a enfrentar esses desafios.”, diz o CEO da Tupy, Fernando Rizzo, que coordena os trabalhos do grupo de tecnologia.

O representante do Brasil no B20 é Dan Ioschpee, presidente do Conselho de Administração da fabricante de autopeças Ioschpe-Maxion.

Iniciativas da AGF Ambiental para contribuir para a redução das emissões de carbono no Brasil

A AGF Ambiental é uma empresa brasileira que atua em parceria com a Raízen, a líder mundial na produção de etanol de cana-de-açúcar, que é considerado um biocombustível avançado, capaz de reduzir em até 90% as emissões de carbono em relação à gasolina.

Além disso, a AGF Ambiental desenvolve diversas iniciativas para apoiar a transição energética no Brasil, como:

Com essas ações, a AGF Ambiental oferece aos seus clientes a possibilidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, se você quer saber mais sobre os produtos e serviços da AGF Ambiental e como tornar os seus projetos mais sustentáveis fale com um de nossos especialistas agora

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Fontes:
https://exame.com/insight/nao-estamos-fazendo-um-bom-trabalho-para-conter-aquecimento-global-diz-ceo-da-raizen/p
https://exame.com/esg/aquecimento-global-o-que-e-causas-e-consequencias/

Imagem: Freepik