🌱 Clipping EcoNews AGF Ambiental – Junho/2025
Seu resumo semanal na Semana do Meio Ambiente
MUDANÇAS CLIMÁTICASGESTÃO DA ÁGUANOTÍCIASGESTÃO DE RESÍDUOSENERGIAS RENOVÁVEISSOCIO AMBIENTALLICENCIAMENTO AMBIENTALCONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS
@AGF_Ambiental
6/15/20253 min read
🌱 Clipping EcoNews AGF Ambiental – Junho/2025
🛑 Licenciamento Ambiental
Transparência Internacional aponta baixo nível de proteção a ambientalistas na Amazônia Legal
Enquanto a pressão sobre os ecossistemas cresce, um novo relatório da Transparência Internacional mostra que apenas três estados da Amazônia Legal possuem programas ativos para proteção de defensores ambientais — e mesmo assim, mal avaliados.
O dado acende um alerta: é urgente fortalecer a governança socioambiental e garantir segurança jurídica para quem atua na linha de frente da conservação.
Licenciamento de grandes projetos em áreas sensíveis exige também protocolos claros de proteção e escuta ativa das comunidades envolvidas.
Parcerias que fortaleçam canais de participação e avaliação de riscos humanos e ambientais são parte do caminho para um licenciamento mais eficiente e justo.
🔎 Referência: O Globo – 16/06/2025
🛢️ Petróleo na Amazônia: risco climático e fila no licenciamento
Blocos de petróleo ofertados na foz do Amazonas voltam ao centro do debate. Especialistas alertam para a ausência de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), e o MPF já move ação contra a ANP.
O cenário pode sobrecarregar o IBAMA e comprometer a análise de riscos ambientais de forma sistêmica.
A decisão de leiloar blocos em regiões sensíveis deve estar baseada em ciência, transparência e escuta social, atuando com foco em soluções técnicas que integram múltiplas variáveis ecológicas e climáticas, antecipando conflitos e apoiando processos robustos de licenciamento.
🔎 Fontes: Sumaúma, Climainfo – 15/06/2025
💧 Consumo de água e tecnologia: o desafio dos data centers no semiárido
Em Caucaia (CE), um novo data center obteve licença ambiental com condicionantes específicas para monitoramento do consumo hídrico. O projeto reacende o debate sobre o uso intensivo de recursos em regiões de escassez.
Como medida de mitigação dos impactos nos recursos hídricos da região, o data center adotará sistemas de refrigeração em ciclo fechado, reduzindo significativamente a utilização hídrica em comparação a tecnologias tradicionais.
🔎 Fonte: Diário do Nordeste – 14/06/2025
🔌 Energias Renováveis & Data Centers Verdes
O Brasil está na rota de expansão global dos data centers e pode se destacar como um hub estratégico da infraestrutura digital sustentável. Segundo relatório da Moody’s Local, o setor deve crescer 16% ao ano até 2030, puxado pela demanda por computação em nuvem, IA e serviços de rede — mas esse avanço traz desafios energéticos e ambientais.
Apesar da matriz elétrica brasileira ser majoritariamente renovável, o setor ainda depende de termelétricas para garantir estabilidade — o que pode comprometer sua “pegada verde” real.
Além disso, o consumo energético dos data centers já supera 1% da energia total do país, e tende a dobrar na próxima década.
🔎 Fonte: Setor de Data Centers no Brasil: fundamentos, perspectivas e tendências – 01/04/2025
♻️ Gestão de Resíduos Eletrônicos e Sustentabilidade no Nordeste
A Fundação EAF (Entidade Administradora de Faixa (EAF), composta pelas operadoras Claro, TIM e Vivo) acaba de lançar edital com até R$ 1 milhão para projetos sustentáveis, com foco especial na gestão de resíduos eletrônicos na região Nordeste.
Iniciativas voltadas à economia circular ganham força e devem ampliar a cadeia de valor do e-waste.
As propostas selecionadas poderão receber até R$ 400 mil cada, com execução prevista entre agosto e dezembro deste ano. O edital totaliza R$ 1 milhão, permitindo a contemplação de até dez projetos.
As inscrições estão abertas desde 9 de junho e vão até 7 de julho, pelo site eaf.org.br/sustentabilidade/edital-social, onde o edital completo e o formulário de inscrição estão disponíveis.
🔎 Fonte: Agência Sertão, AL1 – 14/06/2025
🏗️ Cidades Resilientes: arquitetura adaptativa frente às mudanças climáticas
Para sediar a COP30, Belém investe em um projeto inovador: uma praça flutuante, que se adapta ao regime de cheias dos rios amazônicos. Com estrutura metálica leve, cobertura de palha e piso de madeira certificada, a proposta alia tradição ribeirinha, soluções baseadas na natureza e adaptação climática urbana.
Projetos como esse apontam caminhos para cidades que precisam enfrentar eventos extremos — inundações, ilhas de calor e escassez hídrica — com soluções sustentáveis, resilientes e integradas ao território.
Na AGF Ambiental, apoiamos empreendimentos que queiram inovar sem perder de vista o contexto ambiental e social. Do licenciamento à compensação, atuamos para que cada metro quadrado construído seja também um passo na direção da regeneração.
🌍 Construções sustentáveis não são mais uma tendência: são uma resposta necessária à crise climática.
